Em estudos recentes que realizamos visando estudar alternativas para aumento de produção de etanol anidro combustível em uma usina de cana, dois clientes solicitaram-nos verificar a possibilidade de adotarmos a destilação sob vácuo como uma possível alternativa.
A intenção hoje é colocar na discussão os multiciclones (MC) como uma terceira alternativa, os quais são equipamentos que podem ser utilizados nas caldeiras para garantir a remoção dos particulados.
De tempos em tempos o termo MVR (Mechanical Vapour Recompression) aparece no mercado como uma possibilidade para a solução de problemas de falta de vapor de processo nas usinas. Foi o que ocorreu na última edição da Fenasucro, com fabricantes diversos oferecendo o seu equipamento.
Cada vez mais a humanidade necessita buscar a máxima eficiência energética para garantir a sustentabilidade do nosso planeta. O mesmo princípio vale para o setor agroindustrial no qual atuamos.
É inegável que empresas que instalaram sistemas eficientes de cogeração e de geração de energia elétrica estão mais aptas a passar por estes difíceis tempos de crise que estamos vivendo. A venda de energia elétrica pode ser o diferencial para termos o balanço no azul ou no vermelho.
No idioma alemão existe um termo interessante que é “Zeitgeist”, o qual em português pode ser traduzido como “O espírito de uma época”. No inicio do século passado, o voto não ser facultado às mulheres era normal.
Este texto foi sugerido por um cliente que desenvolveu o projeto conceitual da sua planta greenfield usando vapor de escape no estágio final de aquecimento do caldo clarificado.
Parece que vamos falar de doença, mas na verdade queremos comentar as dificuldades que estão enfrentando os empresários do setor que precisam encomendar caldeiras de grande porte para poder partir os projetos de novas plantas para produzir etanol e energia. A discussão é acalorada e as dúvidas são muitas. Não é um caso de doença, mas dá dor de cabeça na hora de decidir.
Inúmeras vezes, discutindo com clientes a respeito de novas instalações para cogeração de energia elétrica, aparecia na discussão a premissa de que não seria conveniente ter a temperatura do vapor nas turbinas acima de 480 ºC.
Recentemente o gerente de um cliente nos consultou reclamando que os valores teóricos de consumo de vapor das suas turbinas, os quais ele obteve através de valores de diferenças de entalpia retiradas de tabelas de vapor, não batiam com os valores informados pelos fabricantes das máquinas.
Estamos trabalhando em vários projetos de novas plantas que contemplam a instalação de caldeiras de alta pressão para a venda de energia elétrica. São normalmente caldeiras com capacidade na faixa de 200 a 300 t/h de vapor, dependendo do horizonte final de capacidade de moagem.
As usinas e destilarias tem equipamentos e instalações que geralmente são divididos em processo e utilidades. As assim chamadas utilidades mais importantes são vapor, água, energia elétrica e ar comprimido, sendo esta a sua ordem de importância na indústria.
Um dia desses, numa reunião com vários técnicos açucareiros, surgiu a pergunta: “Ao longo da safra, quando a cana fica mais rica, o consumo de vapor no processo aumenta ou diminui?”
Recebemos uma consulta de um cliente potencial perguntando se trabalhamos com sistemas de cogeração. Respondemos que todo técnico açucareiro que se preza trabalha com cogeração. As usinas de açúcar e de álcool são plantas que se encaixam perfeitamente no conceito de plantas propícias para a cogeração de energia elétrica.
Usinas e destilarias são plantas industriais onde estas tubulações existem em grande quantidade e em diversos níveis de pressão.
Ouvi pela primeira vez esta expressão quando, recém formado, ingressei no Grupo Atalla. Como logo nos primeiros dias já tinham me mandado pegar amostra de caldo no picador de cana, pensei que fosse outra brincadeira. Mas neste caso era para valer, os engenheiros estavam discutindo a recuperação de condensado de boa qualidade e a baixo custo.
Responda rápido: “Qual é o maior condensador que você tem na usina?”.
Uma situação que vem ocorrendo com certa freqüência nas usinas é a “sobra” de equipamentos que eram usados na produção de álcool quando as unidades passaram a aumentar a relação de sacos de açúcar por tonelada de cana. Em muitos casos não existe mais o caldo “direto” para álcool, nem mesmo o filtrado.
Todos sabemos que na indústria temos dois tipos de caldeira para geração de vapor. As caldeiras propriamente ditas, as quais a partir do bagaço geram o vapor vivo cuja maior parte é usada nas turbinas, e as “caldeiras do processo”, as quais a partir do vapor de escape das turbinas geram o vapor vegetal que é utilizado para várias finalidades, tais como aquecimento, evaporação, cozimento, destilação, etc.
Detalhamento para ampliação de capacidade de moagem de cana.
Proyecto Básico y Detallado para la Implementación de una Planta Industrial y Central de Generación Termoeléctrica (Greenfield).